sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O combóio e a lei

Tenho uma confissão a fazer: nunca percebi bem para que servem os juízes! Por extensão, os advogados são o corolário da inutilidade elevada ao extremo!

Hoje, graças ao esforço conjunto do Gandi, do António, da Joaninha e do Joaquim finalmente percebi! Os advogados servem para atirar pelo combóio! Em alguns será preferível que o combóio esteja em andamento. Para um grupo muito restrito, recomenda-se o TGV (já viram que argumento melhor para contruir aquela porra e mandar o bendito défice às urtigas?).

Pela lei das probabilidades, um dos advogados dará origem a uma grande convolução social que culminará com a libertação de um país do jugo opressor de um invasor colonialista. Pode acabar morto mais tarde, mas os que forem atirados do combóio em andamento não deverão importar-se muito.

Ninguém fez a experiência de atirar juízes, mas deve ser ainda mais radical porque eles é que mandam. Há estudos teóricos que apontam para uma diminuição de gases de efeito de estufa: o pessoal gasta menos tempo e dinheiro e cigarros à espera que se faça justiça. Os resultados em termos de aplicação da lei, contudo, serão os mesmos: processos arquivados! Ora eu sou uma experimentalista: tem que se verificar experimentalmente o que acontece! Sou mas é um bocado naba a tirar conclusões, pelo que sou capaz de ter que repetir a experiência... muitas vezes!

Por isso a ordem do dia é: atire um advogado do combóio ou metro fora. Veja o que acontece!

Patrocínio: Gandi, Apartheid sul-africano, Ordem dos Advogados (promoção: atire um advogado e leve dois estagiários e 3 estudantes grátis) e Imperial Companhia das Índias

20 comentários:

Abobrinha disse...

Ora bolas!

Com o sol e já com a minha dose de cafeína em dia reparei que este post parece muito estranho! Eu não quero mesmo dar cabo dos advogados nem juízes (pelo menos não ma maior parte dos juízes): era mesmo a exagerar!

Eu avisei que era um post superficial, mas na volta passei das marcas! É que isto foi escrito depois da 1 da manhã e de uma grande dose de sabedura: uma conferência em Serralves sobre a diversidade genética humana! Foi bom, embora tenha sabido a pouco. Eu depois conto, em mais uma rubrica de cultura!

ZumZumMataMoscas disse...

Abobrinha,

Concordo consigo sobre atirar esses personagens do comboio mas creio que, antes de os atirar o comboio, devemos atá-los com uma corda bem resistente. Assim, não poluiremos o ambiente, o qual já está demasiado mal tratado, e quando o comboio parar, podemos desatá-los e deixá-los num contentor de reciclagem de matéria orgânica putrefacta.
Infelizmente, esta minha ideia têm a desvantagem da poluição sonora inicial, pois os gajos iriam aos gritos durantes os primeiros segundos mas, estou em crer que seria só por uns momentos. Já as pancadas deles no chão, postes e outros obstáculos, creio que seriam abafadas pelo ruido do próprio veiculo.
Também há que pensar se os corpos resistiriam e não se desagregariam aos poucos, poluindo o ambiente, e também se as autoridades sanitárias não colocariam entraves relativamente ao sangue que se espalharia, pois o mesmo é de muito má qualidade e pode estar infectado.

Enfim, mas é só uma ideia e outras sugestões mais "green" podem surgir.

http://zumzummatamoscas.blogspot.com/

Abobrinha disse...

ZumZum

O que quer insinuar é que atirar advogados e juízes combóio fora hoje em dia teria como efeito uma revolução ambiental. Parece-me bem (nota no primeiro comentário)!

Proponho que se faça a distinção entre os que vale a pena eliminar (para atirar pelo TGV fora... em andamento) e os bonzinhos. Estes últimos (atirava-se de um combóio ainda parado, para não se magoarem e passarem a mensagem da preservação da natureza com os membros mais ou menos todos no mesmo sítio e o cérebro mais ou menos inteiro. Convém!

Podemos ainda recuperar a população de aves necrófagas, que desde a altura da tortura como método de aplicação e execução de justiça (e que execução!) não comem um naquinho de bife decente. A isto chama-se o ciclo da vida! Ambientalmente correcto!

Alguns aqui defenderiam atirar o Al Gore pelo combóio fora, mas eu não sei se será boa ideia (se bem que a formação dele poderá ser em Direito). É que eu gosto do homem! É chato, mas eu gosto dele e da causa dele. Só espero que a figura mais roliça dele agora que há não muitos anos se deva a boa vida, porque a alternativa implica que está doente.

Não tenho a certeza se tomei café que chegue...

Abobrinha disse...

ZumZum

Os seus comentários no Roupa para Lavar lembram-me que tenho que revisitar o Porto.

Menos as francesinhas, que engordam imenso. Mas olhe que há umas deliciosas vegetarianas, com a vantagem que não deixam a pessoa tão cheia! Afinal, o grande truque é mesmo o molho e o pão.

antonio ganhão disse...

Com políticos não resulta, não só porque nunca abraçam causas justas, como regressam sempre ao comboio mesmo com ele em andamento!

Este post está parecido com um meu lá no meu sítio... só que o meu não beneficia das ervas que tu (dizes) não fumar...

ZumZumMataMoscas disse...

O António olhe que fumar ervas não pode ser considerado muito ecológico, pois além de ser necessario matar as ditas ervas e de estas deixarem de fazer a necessária fotossintese, o fumo que libertado no consumo contribui para o efeito de estufa.

ZumZumMataMoscas disse...

Abobrinha,

Não sei se essa carne será muito recomendável para comsumo e o envenenamento das aves necrófogas não encaixa nos meus ideais de protecção da natureza.

Abobrinha disse...

António

Great minds think alike! Especialmente quando leem os mesmos blogues e os mesmos comentários.

Isto não é erva: é mesmo estupidez natural! E ainda eu estou em relativa baixa de forma! Além de tudo há uma coisa fantástica que é falta de capacidade de síntese: é que isto para mim é tecnicamente uma rapidinha!

Abobrinha disse...

ZumZum

As aves necrófagas são muito resistentes, mas à cautela devemos fazer experiências. Experimentação humana é cruel, mas alguns advogados e juízes não são humanos, pelo que não se viola nenhum preceito ético!

Há sempre a piada que aprendi no Philadelphia: o que são 100 advogados no fundo do mar? Um bom começo.

Abobrinha disse...

António

Um político num combóio?? Onde? Antigamente ainda havia uns esquerdistas mais miseráveis, mas agora desconfio que nem isso!

Agora o máximo que fazem é não usar gravata ou os colarinhos desabotoados, mas isso também o Mourinho faz. E o Paulo Portas.

antonio ganhão disse...

Bolas, não consigo meter ninguém num comboio...

Zumzum, as pessoas são biodegradáveis por isso podemos sempre lançá-las janela fora que não degradam o ambiente.

ablogando disse...

Francesinhas vegetarianas?! A decadência já aí chegou?! E eu que julgava que o Porto ainda era um bastião de lucidez em muitas coisas...

mamaliga disse...

Deitar advogados e juizes fora dum comboio? A menina anda deprimida. Tanta gente boa para atirar dum comboio em andamento, porque juizes e advogados?

Abobrinha disse...

António

Eles são escorregadios! Temos que tentar com mais afinco! Mas venceremos! Afinal, pode estar em cauda a preservação do ambiente, ou outra qualquer causa nobre... ou não... nessa altura só temos as boas intenções!

Abobrinha disse...

Joaquim

O Porto? Bastião da lucidez? Então não basta eu morar lá perto e militar lá pelo burgo com frequência?

Ontem, por exemplo, fui ver a exposição Da Vinci, que é patrocinado pelo Millenium BCP. O que não é justificação para terem enfiado parecia um preservativo cor de rosa (que raio de banco escolhe o rosa como cor de guerra) na cúpula do palácio de cristal.

O Millenium está em apuros por outra coisa: o BES vai processá-los. Dizem que o filho do Jardim Gonçalves roubou aquela ideia do pai rico.

Abobrinha disse...

Mamaliga

Deprimida? Eu? Tenho os meus dias. Mas este não é um deles (sobretudo porque o meu amigo Joaquim me deu uma ideia para um post bestial).

A ideia de atirar juízes e advogados pelo comboio fora (com ou sem as preversões e/ou reciclagem discutidas) é só um começo, inspirado pelo nosso amigo Gandi. Há muitas outras classes sociais e indivíduos que poderiam mudar o mundo se sujeitos ao mesmo tratamento. Sugestões?

ZumZumMataMoscas disse...

Boa, boa,

Os meus mais fortes candidatos para serem lançados do comboio são os politicos e creio que não preciso de explicar as minhas razões, as quais não serão exclusivas ou originais.
Atrás dos politicos eu lançaria os maquinistas de comboio.
Não!!
Não tenho nada contra os honrados maquinistas de comboio, apenas lhes tocou terem de sacrificar pelo beneficio da restante humanidade, explico:
Imaginem que atiramos os politicos e os gajos resistem a tudo, estilo Santana Lopes, e voltam a aparecer?! Se atrás dos politicos forem os maquinistas, então ninguém mais saberá como parar o comboio e, mesmo que os politicos resitam á queda e consigam correr atrás, se ninguém parar o comboio duvido que eles consigam subir em andamento.

Abobrinha disse...

ZumZum

Só há uma falha nessa lógica: o poder é poderoso (passe a redundância) demais e toda a gente o quer. Atrás de um político vem outro: todos se queixam de como a vida de político é madrasta, mas todos querem mamar na teta da política.

Dito isto, se formos a atirar com todos os desonestos pelo comboio fora... estamos aqui, estamos quase sozinhos!

Quanto aos maquinistas, podemos começar pelos grevistas que fazem da vida dos não automobilizados um inferno?

ZumZumMataMoscas disse...

Em relação aos maquinistas as prioridades no atiranço são:

1º - Os que normalmente não usam fato macaco (ou lá como se chama aquela pôrra com que um gajo os vê vestidos nos filmes) pois demonstram que não gostam do seu trabalho e, com toda a certeza, serão os representantes do sindicato.

2º - Os que normalmente usam fato macaco (ou lá como se chama aquela pôrra com que um gajo os vê vestidos nos filmes) e que nunca o lavam, pois são uma cambada de porcos, cheiram mal e dão mau aspecto.

3º - Os que normalmente usam fato macaco (ou lá como se chama aquela pôrra com que um gajo os vê vestidos nos filmes) e que sempre o têm impecável, pois parece que derem dar graxa à entidade patronal e se sentem superiores aos seus colegas.

4º - Os que normalmente usam fato macaco (ou lá como se chama aquela pôrra com que um gajo os vê vestidos nos filmes) e que por baixo vestem roupa interior de mulher. Se são amariconados ao menos que o assumam. Detesto infiltrados.

5º - Os que se chamassem Paulo, Rui, Manuel ou José, pois há uma grande inflação destes nomes e assim reduzia-se um pouquito, pois já que estamos nisto aproveitamos e com um bom planeamento causamos efeitos colaterais.

6º - Os que bebem e os que não bebem e que estão relacionados com casos de violência doméstica pois assim fazemos um favor ao país e às familias. Dirão que devia ter posto esta em primeiro mas pensem que esta categoria deve incluir os gajos quase todos e depois não tinha tanta piada o processo de selecção.

7º - Como sou um gajo porreiro, deixei para o fim os que não vão ser atirados do comboio. Esses, os que sobram, vão ser promovidos a fiscais e ficarão a percorrer o comboio. Assim, se aparecer mais alguém armado em politico, os gajos denunciam-no e atira-se borda fora.

Pronto, assim está resolvido o problema.

Abobrinha disse...

ZumZum

Parece-me bem! Bute atirar gente do comboio abaixo!